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12 de janeiro de 2015

Texto da semana #1: A última carta

Oi pessoal, esse é o primeiro de muitos posts de 2015, espero que esteja sendo um bom ano para vocês e que continue assim sempre!
Voltei de viagem hoje, e estava dando uma olhada no meu facebook, até que encontro uma página, com vários textos, nos quais eu me apaixonei, um melhor que o outro.. Para quem quiser dar uma olhada, esta é a página: Amor sem Pudor.

Dentre muitos textos que li, decidi compartilhar um dos que mais gostei com vocês.

A última carta.

Estive pensando, o que ficará quando já não existir mais?
Quando não fizer mais parte de mim?
Quando cansado de lutar, eu enfim me entregar?

Foi por essa razão que resolvi escrever esta carta, a última.
Palavras nunca foram minhas melhores amigas, sempre fugiam de mim.
Se frases não ditas se acumulassem dentro de você até que você de alguma maneira explodisse, essa carta nem teria sido escrita.
Deixei de dizer muitas coisas, deixei de expressar emoções e sentimentos por medo.
Medo de que sentimentos trouxessem consigo fragilidade. A verdade é que trazem, mas não devia pensar que isso é ruim.
Essa carta não é dirigida a alguém especial, ela é para todas as pessoas que ainda podem mudar.
Quero mostrar que não existe razão para o medo. Não use-o como desculpa por sua covardia.
Não se ofenda com o covarde. É perfeitamente normal ser covarde até certo ponto, porém o que deve acontecer é que em algum momento você precisa criar coragem e enfrentar o que te aterroriza.
Se seu medo é de se envolver em relacionamentos, se envolva. Se seu medo é de confessar seus sentimentos a alguém, confesse. Se for de amar, ame. E mesmo que seja de se machucar, não se assuste, se machucar é preciso.
Nada é em vão. Tudo tem o propósito de te preparar para o dia em que o medo não existirá mais, o dia em que você se sentirá segura e confiante.
Arrependo-me das várias vezes em que não tive coragem suficiente para dizer o que eu sentia.
Ou talvez nem seja coragem que tenha me faltado, mas sim a percepção de que expor aqueles sentimentos faria a diferença na vida de outra pessoa, e que depois de intermináveis dias de espera, eles nunca foram expostos.
Se eu pudesse dar um conselho em apenas uma frase, seria algo mais ou menos assim:

Apaixone-se, sinta, se jogue, sorria, chore, sorria de novo, abrace, agarre, beije, ouça, fale, faça, pegue, aperte, arranhe, grite, sussurre, ame, repita.

Faça com que cada dia seja intenso, que a cada nascer do sol você tenha uma, ou mil razões para levantar e a cada noite que chega você sinta-se viva, completa, satisfeita e ansiosa para repetir tudo outra vez.
Perca o medo de enfrentar a vida, de confiar, de se entregar, de apostar pra valer e de quebrar a cara também, por que não?
Como qualquer aposta, você só tem a chance de vencer se tentar.
Se você não correr o risco, não vai vencer. Aposte na vida, aposte em você. Não desista e o prêmio será seu. Não perca mais tempo.

Esta carta não é o fim, eu não estou doente, não estou morrendo nem nada parecido.
Esta carta é sobre o medo, e tentar mostrar como é importante superá-lo.

Esta é a última carta;

Não de uma vida que terminou, mas de uma que acaba de começar.
Agora vá e escreva a sua.




Espero que tenham gostado tanto quanto eu, um grande beijo!



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